Mundo
Secretário do Itamaraty diz esperar que Argentina tenha noção sobre efeito das mudanças climáticas


André Corrêa do Lago foi questionado sobre vitória de Javier Milei na eleição argentina. Presidente eleito já levantou dúvidas sobre o impacto das ações humanas no aquecimento global. Milei, presidente eleito da Argentina
Agustin Marcarian/Reuters
O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, André Aranha Corrêa do Lago, disse nesta segunda-feira (20) esperar que haja, na Argentina, um movimento a favor da natureza puxado por pessoas que conhecem os efeitos das mudanças climáticas.
André Corrêa do Lago deu as declarações ao ser questionado sobre os impactos, nas tratativas regionais sobre clima, da vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais da Argentina, neste domingo (19).
Durante a campanha presidencial, Milei disse não acreditar na influência das ações humanas para o aquecimento global.
“Espero que haja na Argentina, como existe nos Estados Unidos, um movimento daqueles que sabem dos efeitos da mudança do clima”, disse Corrêa do Lago. “Vamos ver se eles têm um debate interno sobre isso que leve a um posicionamento construtivo”, completou.
O representante do Itamaraty afirmou ainda que, diante da importância da Argentina para a região da América Latina, o Brasil acompanhará de perto as posições do país sobre as negociações climáticas.
Celso Amorim fala sobre relações do Brasil com governo Milei
COP 28
Ainda em relação às mudanças climáticas, o governo brasileiro afirmou que trabalha na elaboração de um novo mecanismo de captação de recursos para países com florestas.
A expectativa é de que a proposta seja apresentada na Conferência Clima de Dubai (COP 28), que vai ocorrer entre o fim de novembro e o início de dezembro.
As informações foram dadas nesta segunda durante entrevista para a imprensa sobre a participação do Brasil na COP 28.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro está trabalhando para encontrar saídas econômicas para a questão das mudanças climáticas e ajudar na construção de um novo mecanismo oficial de financiamento florestal.
A proposta está sendo costurada pelo Brasil em diferentes instâncias, como o grupo de países do G20, além das conferências sobre clima, que acontecem anualmente.
O objetivo é que o novo instrumento, que pode ser um fundo, garanta boa distribuição de recursos para diferentes países. Isso porque existe uma crítica por parte de alguns governos de concentração de recursos em poucos Estados.
Segundo a secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, o novo modelo está em fase final de elaboração.
A proposta não passará pela regulação do mercado de carbono, mas deve definir mecanismos para garantir recursos para que as florestas sejam “mantidas em pé”.
Atualmente, o Brasil tem mais de um mecanismo de captação internacional com este fim, sendo o principal, e mais conhecido deles, o Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Metas de desmatamento
O governo brasileiro vai apresentar, na Conferência do Clima deste ano, que acontece em Dubai, uma meta mais ambiciosa de redução da emissão de efeitos estufas no país. A nova meta passa a ser de redução de 53% das emissões até 2030 em relação às emissões de 2005, quando foi firmado o acordo de Paris.
A meta anterior se comprometia com corte de 50% das emissões até 2030. A meta para 2025 também será alterada: de 37% para 48%.
A ministra Marina Silva já havia informado que as metas seriam alteradas durante a Cúpula de Ação Climática da Organização das Nações Unidas (ONU) e foi confirmada pela comitiva que representará o governo brasileiro na COP.
Fonte: g1.globo.com
Mundo
Atirador ataca campus da Universidade de Nevada, nos EUA, e deixa ao menos 3 vítimas, diz polícia


Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas afirma que suspeito já foi localizado e está morto. Estado de saúde das vítimas não foi divulgado. Morre suspeito de ataque a tiros em universidade dos EUA
Um atirador realizou um ataque no campus de Las Vegas da Universidade de Nevada, nos Estados Unido, nesta quarta-feira (6). Autoridades locais afirmaram que há ao menos 3 vítimas, mas não divulgaram o estado de saúde delas.
Em uma publicação nas redes sociais, o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas (LVMPD) disse que o suspeito já foi localizado e está morto.
A polícia disse não ter informações sobre o motivo do ataque, e que aparentemente há “múltiplas vítimas”.
O incidente ocorreu próximo ao Beam Hall, um prédio do campus que abriga a faculdade de administração e outras instalações. As vítimas foram socorridas a hospitais da região.
Relatos de tiros também foram registrados em uma organização estudantil e a Polícia Universitária foi para o local. A operação policial depois do tiroteio afetou as operações do aeroporto de Las Vegas, próximo ao campus da universidade.
O campus da Universidade de Nevada, Las Vegas (UNLV), localizado a menos de três quilômetros a leste da Las Vegas Strip, principal avenida da cidade, tem cerca de 25 mil alunos matriculados e 8 mil pós-graduandos e doutorandos.
Em 2017, um atirador matou 59 pessoas e deixou 500 feridas em um festival de música em Las Vegas. O ataque foi o mais mortal da história dos EUA.
Fonte: g1.globo.com
Mundo
Tiroteio em universidade de Las Vegas deixa várias vítimas – Notícias


Um atirador realizou um ataque no campus da Universidade de Nevada, em Las Vegas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (6).
O Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas informou que há várias vítimas, sendo que pelo menos três foram encaminhadas para um hospital na região.
Os agentes que atenderam à ocorrência teriam localizado e detido o atirador, que morreu no local.
O xerife Kevin McMahill falou com a imprensa, mas evitou comentar o número de vítimas e só confirmou a morte do suspeito.
McMahill garantiu que a situação está sob controle e que em breve serão divulgadas mais informações.
Segundo a polícia, o ataque ocorreu perto do prédio do campus que abriga a escola de administração e outras instalações.
A universidade publicou uma mensagem orientou os alunos a buscarem um local seguro para se abrigar e para evitar a área do tiroteio.
Mundo
Por que o Brasil está enviando blindados do Exército para a fronteira com a Venezuela?


28 veículos blindados e cerca de 150 militares chegarão à fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana nas próximas semanas. Julia: Exército envia veículos blindados para a fronteira com a Venezuela
O Exército brasileiro vai enviar 28 veículos blindados para a região da fronteira com a Venezuela após escalada de tensão relacionada à disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo —uma grande porção de terra, hoje sob administração guianense, que abriga grandes reservas de petróleo.
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Mas por que o Brasil está fazendo isso?
Segundo revelou ao blog da Julia Duailibi uma fonte do Alto Comando Militar, a necessidade de reforço se deu após o plebiscito promovida pelo governo Maduro aprovar a anexação de Essequibo, na Guiana.
O objetivo, segundo essa mesma fonte militar, é evitar que o conflito chegue ao Brasil.
“A ideia é mandar mensagem de que nosso território não pode ser usado para nenhum tipo de operação”, disse a fonte para o blog.
Uma eventual incursão da Venezuela na Guiana por terra teria necessariamente que passar pelo Brasil, que faz fronteira com os dois países.
Os 28 veículos blindados, além uma nova tropa com até 150 homens, chegarão na região nas próximas semanas.
Veículo blindado anfíbio Guarani
Exército Brasileiro/Divulgação
Crise na América do Sul
Venezuela x Guiana: o que acontece após referendo ser aprovado
ENTENDA: No domingo (4), a Venezuela organizou um referendo no qual 95% dos eleitores presentes votaram para que o país incorpore ao mapa venezuelano o território de Essequibo, uma região de fronteira entre os dois países que é disputada há mais de 100 anos.
Estima-se que na Guiana existam reservas de 11 bilhões de barris, sendo que a parte mais significativa é “offshore”, ou seja, no mar, perto de Essequibo. Por causa do petróleo, a Guiana é o país sul-americano que mais cresce nos últimos anos.
Tanto a Guiana quanto a Venezuela afirmam ter direito sobre o território com base em documentos internacionais:
A Guiana afirma que é a proprietária do território porque existe um laudo de 1899, feito em Paris, no qual foram estabelecidas as fronteiras atuais. Na época, a Guiana era um território do Reino Unido.
Já a Venezuela afirma que o território é dela porque assim consta em um acordo firmado em 1966 com o próprio Reino Unido, antes da independência de Guiana, no qual o laudo arbitral foi anulado e se estabeleceram bases para uma solução negociada.
O QUE ACONTECE AGORA: O governo da Venezuela não é obrigado a executar o que determina o referendo, e ainda não está claro qual deverá ser a estratégia do regime chavista.
Presidente da Guiana diz que vai recorrer a Conselho de Segurança da ONU diante de novo mapa da Venezuela com região de Essequibo
Projeto de lei para a criação da província de Essequibo
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, propôs à Assembleia Nacional da Venezuela um projeto de lei para a criação da província, o que, na prática, significará a anexação de Essequibo.
“Imediatamente ordenei publicar e levar a todas as escolas, colégios, Conselhos Comunitários, estabelecimentos públicos, universidades e em todos os lares do país o novo Mapa da Venezuela com a nossa Guiana Esequiba. Este é o nosso querido mapa!”, publicou em uma rede social.
Ele divulgou também um novo mapa do país com a incorporação de Essequibo, a região da Guiana que o governo venezuelano alega ser sua.
Veja abaixo:
Nicolás Maduro divulgou versão do novo mapa da Venezuela em uma rede social
Reprodução
A nova versão do mapa também já foi incluída em artes que ilustram órgãos governamentais da Venezuela.
Em um pronunciamento público, Maduro também anunciou que estava ordenando que a estatal petroleira venezuelana PDVSA conceda licenças para a exploração de petróleo e gás na região.
Fonte: g1.globo.com
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