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Saúde

o que é e qual a importância do procedimento após o AVC?

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Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 20/11/2023Última atualização: 20/11/2023

Por Redação Minuto Saudável

Publicado em: 20/11/2023Última atualização: 20/11/2023

A trombectomia mecânica é agora uma componente essencial nos protocolos de reperfusão, desempenhando um papel crucial nas fases iniciais do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, especialmente durante as primeiras horas após o início dos sintomas.

O tratamento por meio da trombectomia mecânica surge como uma opção em situações graves de AVC, destacando-se pelos impactos positivos que proporciona na gestão clínica desses casos.

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Este procedimento não apenas demonstra ser seguro mas também apresenta resultados que evidenciam seu benefício substancial, particularmente quando consideramos a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao ser empregada em pacientes que enfrentam quadros graves de AVC isquêmico, a trombectomia mecânica revela uma redução significativa nas taxas de mortalidade e no tempo de internação.

Além disso, a intervenção cirúrgica oferece maiores chances de uma recuperação eficaz no período pós-AVC, representando assim um avanço considerável no tratamento dessa condição.

Estudos recentes ressaltam a efetividade da trombectomia mecânica ao compará-la com a trombólise endovenosa, indicando que 46% dos pacientes submetidos a essa nova técnica alcançaram independência funcional após três meses de tratamento.

Em dezembro de 2021, a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) aprovou a incorporação da trombectomia mecânica como uma técnica validada.

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Até essa data, a única opção de terapia clínica disponível na rede pública era a trombólise, porém, essa alternativa nem sempre se mostrava eficaz em casos mais graves.

A aprovação pela CONITEC marca um marco significativo na oferta de tratamentos para AVC no contexto do SUS. Acompanhe o texto para saber mais sobre essa técnica!

Índice:

  1. O que é trombectomia mecânica?
  2. Quando a trombectomia mecânica é indicada?
  3. O que é AVCi?
  4. Como é feito o procedimento?
  5. Quais são os riscos?

O que é trombectomia mecânica?

A trombectomia mecânica é um procedimento cirúrgico inovador, desenhado para desobstruir e restaurar o fluxo sanguíneo arterial cerebral. 

Essa técnica é feita através de cateteres habilmente direcionados para conduzir um dispositivo especial até o vaso sanguíneo comprometido pela obstrução decorrente de coágulos.

Até o momento, a trombectomia mecânica não se configura como a abordagem padrão para todos os casos de AVC isquêmico. Ela é recomendada de forma seletiva, sendo especialmente indicada nos cenários em que há oclusão de uma grande artéria cerebral. 

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Nesses casos específicos, a intervenção visa a remoção precisa do coágulo, vislumbrando a restauração imediata do fluxo sanguíneo.

Quando a trombectomia mecânica é indicada?

O procedimento de trombectomia mecânica é atualmente uma parte integrante dos tratamentos de reperfusão, importantíssimo nas fases agudas do AVC isquêmico, mais especificamente nas primeiras horas após o surgimento dos sintomas. 

Nesse contexto, a rapidez na condução do paciente para um hospital adequadamente equipado, dotado de recursos como tomografia e equipes especializadas em neurologia e rádio intervenção, torna-se essencial.

Diversos critérios são considerados para a inclusão do tratamento endovascular, sendo essenciais para determinar a viabilidade e eficácia da trombectomia mecânica. 

Tais critérios abrangem a idade do paciente, estabelecendo que este seja maior ou igual a 18 anos, o tempo decorrido desde o início dos sintomas, limitado a até 8 horas. 

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A presença de oclusão da artéria carótida interna até o segmento proximal da artéria cerebral média (ACM) é outro elemento determinante para a indicação da trombectomia mecânica. 

O que é AVCi?

O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi) é uma síndrome caracterizada por um déficit neurológico focal agudo, resultante de um distúrbio vascular que compromete o tecido encefálico. Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. 

O AVCi (isquêmico) ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo em um vaso cerebral, levando à isquemia na área irrigada por esse vaso específico. Esta forma de AVC é mais prevalente, respondendo por até 85% de todos os casos.

A obstrução vascular no AVC isquêmico reduz a perfusão e o fornecimento de nutrientes, resultando em hipóxia e, por conseguinte, na morte celular. O tratamento visa restaurar a circulação sanguínea, recanalizando o vaso obstruído. 

Em contrapartida, o AVC hemorrágico geralmente se origina de uma lesão no vaso cerebral, como aneurismahipertensão ou malformação arteriovenosa cerebral. 

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Esta forma apresenta uma taxa de mortalidade mais elevada em comparação ao AVC isquêmico, devido à gravidade da lesão e à perda de sangue intracerebral.

No Brasil, em 2020, foram registradas 22.100 hospitalizações e 3.388 óbitos decorrentes do AVCi. A taxa de mortalidade atingiu 15,33%. 

A incorporação de procedimentos, como a trombectomia mecânica, ao tratamento do paciente pode proporcionar uma melhoria significativa na qualidade de vida, promover maior independência e reduzir a deterioração neurológica.

Leia mais: AVC Isquêmico e Hemorrágico: o que é, causas e sequelas 

Como é feito o procedimento?

Sala de cirurgia com profissionais realizando uma operação.

Atualmente, a recomendação para a realização da trombectomia se estende a situações em que o paciente é atendido dentro de um intervalo de até oito horas após o início dos sintomas do AVC isquêmico. 

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Lembrando que esta abordagem cirúrgica visa restaurar o fluxo sanguíneo cerebral comprometido, então o tempo é um fator decisivo. Extremamente crítico para otimizar a eficácia do procedimento, aproveitando a janela de oportunidade para intervir e minimizar o impacto do evento vascular cerebral.

Geralmente, a duração da cirurgia gira em torno de 30 minutos. No entanto, por conta da  complexidade da cirurgia e que cada caso é um caso e as particularidades anatômicas do paciente podem influenciar significativamente o tempo necessário para a realização da trombectomia.

O processo da trombectomia mecânica inicia-se com uma incisão na região da virilha, onde o cirurgião habilmente emprega cateteres para guiar um dispositivo até o vaso sanguíneo acometido pela obstrução provocada pelo coágulo. 

Os dispositivos utilizados durante o procedimento incluem um stent autoexpansível removível, que se integra ao coágulo, facilitando sua extração, e um sistema de aspiração que efetua a remoção do coágulo, desobstruindo a artéria. 

Para a precisa manobra do cateter até o local exato, o cirurgião emprega um raio-X especializado para monitorar a posição do cateter em tempo real.

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A seleção dos critérios clínicos para a realização do procedimento baseia-se em desequilíbrios identificados através de exames de imagem ou à avaliação do déficit neurológico por meio da escala de comprometimento ocasionado pelo AVC.

Essa técnica cirúrgica é recente e se tornou uma ferramenta essencial na restauração da função cerebral comprometida, destacando-se como uma intervenção precisa e eficaz para casos selecionados, resultando em potenciais melhorias significativas na recuperação da pessoa acometida.

Leia mais: Cateterismo: para que serve? Quem precisa fazer?

Quais são os riscos?

Segundo a Rede Nacional de Pesquisa em AVC, ligada à Coordenação de Pesquisa e Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a trombectomia mecânica não apresenta riscos adicionais em comparação com outros tratamentos convencionais. 

Além disso, ressalta-se que esse procedimento oferece benefícios suplementares, especialmente no que diz respeito à eficácia do tratamento em pacientes que enfrentam um quadro de AVC isquêmico agudo.

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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) se trata de uma doença com alto potencial de mortalidade e preocupante no que se diz respeito ao risco de incapacitação funcional. Os AVCs de origem isquêmica ocupam uma parcela significativa, beneficiando-se de diversas opções de tratamento. 

Nesse cenário, observa-se um ato focado no aprimoramento tecnológico voltado para a utilização da trombectomia mecânica em casos de AVC isquêmico.

O tratamento específico para acidente vascular cerebral (AVC) pode abranger uma variedade de abordagens terapêuticas, incluindo o uso de medicamentos projetados para dissolver coágulos sanguíneos, como trombolíticos, e fármacos destinados a diminuir a propensão à coagulação sanguínea, como antiagregantes plaquetários e anticoagulantes.

Porém, quando se trata de tratamentos cirúrgicos para casos de AVC isquêmico, a trombectomia mecânica é a escolha principal atualmente. 

Nesse procedimento, os coágulos sanguíneos são fisicamente removidos das artérias, buscando restaurar o fluxo sanguíneo e reduzir os danos causados pela isquemia cerebral.

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A combinação de estratégias terapêuticas, adaptadas às necessidades específicas de cada paciente, contribui para um tratamento abrangente e otimizado, visando melhorar os resultados clínicos e promover a recuperação funcional após um episódio de AVC.

Gostou da leitura? Acompanhe outros conteúdos postados aqui no portal Minuto Saudável para ficar inteirado no mundo da saúde!


Fonte: r7.com

Saúde

Cientistas descobrem como aumentar produção de insulina em pâncreas de diabéticos – Notícias

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Pesquisadores da escola de pós-graduação em medicina da Universidade de Tohoku, no Japão, descobriram um método capaz de fazer as chamadas células beta do pâncreas aumentarem a produção de insulina, melhorando o controle do diabetes.


Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Nature Biomedical Engineering.

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A insulina é o principal hormônio responsável pelo controle de açúcar presente no sangue. Sua falta ou resistência à substância podem levar ao diabetes.



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Nesse experimento, os pesquisadores descobriram que estimular os nervos vagos autônomos, que atuam na secreção de líquidos digestivos ligados ao pâncreas, pode aumentar a produção de insulina proveniente das células β.


Para tal, os pesquisadores utilizaram a optogenética (técnica que combina luz, genética e bioengenharia) em camundongos diabéticos, estimulando individualmente o nervo vago que leva ao pâncreas.

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Segundo os cientistas, esse estímulo resultou em um aumento expressivo de insulina no sangue dos animais no momento em que eles administraram açúcar, de modo a verificar a eficácia do teste. O resultado mostrou uma melhora na função e produção das células β.


Também foi atestado que manter o método durante duas semanas resultou em uma elevação mais que duplicada de insulina, ativando as células β em termos de qualidade e quantidade.


Com a descoberta, os pesquisadores esperam que possam ser desenvolvidas novas estratégias e métodos de prevenção do diabetes, assim como para estimular o funcionamento e a regulação das células β. 

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Sem sinais específicos, diabetes pode ser confundido com outros problemas; veja quais os sintomas:


Fonte: r7.com

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Saúde

Vacina contra vírus causador da bronquiolite tem registro aprovado pela Anvisa – Notícias

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira (4), o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite.


O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline. A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso, por enquanto, em adultos com 60 anos ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única.

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A infecção pelo VSR pode evoluir para quadros de bronquiolite (inflamação das pequenas vias aéreas dos pulmões) ou para pneumonia (infecção dos pulmões). Sem uma vacina disponível até então, a prevenção se dava da mesma forma de outras doenças transmitidas pelo ar: com uso de máscaras e distanciamento de outras pessoas com sintomas gripais.



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Ainda segundo a Anvisa, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.


“O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR”, destacou, em nota, a Anvisa.


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O que é a bronquiolite?


A bronquiolite, é a inflamação das pequenas ramificações nos pulmões. A bronquiolite afeta crianças com menos de 2 anos e pode causar doença grave especialmente em bebês de até 6 meses.


Os sintomas da doença costumam ser coriza, febre, tosse, sibilos e, às vezes, dificuldade em respirar.

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Conheça sete bactérias e fungos que provocam doenças fatais


Fonte: r7.com

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Saúde

Reposição de vitamina D, essencial para os ossos, não previne fraturas em crianças, diz estudo – Notícias

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A vitamina D é conhecida por ser essencial para a saúde óssea, aumentando a absorção do cálcio. No entanto, essa vitamina só é produzida a partir da exposição solar sem protetor, no período anterior às 10h e após às 16h. 


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Porém, segundo um estudo conjunto da Queen Mary University of London e da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan, a suplementação de vitamina D não previne a fratura óssea em crianças. 


Os achados foram publicados na revista Lancet Diabetes & Endocrinology.

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Em pesquisa randomizada, 8.851 crianças com idade entre 6 e 13 anos, da Mongólia, foram acompanhadas durante três anos. Cerca de 95,5% das voluntárias sofriam com a deficiência de vitamina D e todo o grupo recebeu suplementação oral semanal ao longo do período.



Crianças com problemas de desenvolvimento ósseo, como o raquitismo, foram excluídas do experimento, uma vez que o possível oferecimento de placebo não traria resultados justos. 

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Os pesquisadores perceberam que a reposição da vitamina D foi eficaz para deixá-la nos níveis normais, mas, em ultrassonografia quantitativa, com 1.438 participantes, não foi observada nenhuma diminuição no risco de quebrar algum osso.


“A ausência de qualquer efeito da suplementação de vitamina D no risco de fraturas ou na resistência óssea em crianças com essa deficiência é impressionante. Em adultos, a suplementação de vitamina D funciona melhor para a prevenção de fraturas quando o cálcio é administrado ao mesmo tempo — portanto, o fato de não termos oferecido cálcio junto da vitamina D aos participantes do ensaio pode explicar os resultados nulos deste estudo”, afirmou o professor associado da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan, Ganmaa Davaasambuu.


Fonte: r7.com

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