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'Hoje começa a reconstrução da Argentina', diz Milei no primeiro discurso após ser eleito presidente

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Economista ultraliberal venceu Sergio Massa, candidato governista e atual ministro da Economia, com 55,6% a 44,3%. Na primeira fala após a vitória, disse que o futuro do país é liberal. Javier Milei faz seu primeiro discurso como presidente eleito da Argentina
Javier Milei faz seu primeiro discurso como presidente eleito da Argentina
Após ser eleito presidente da Argentina neste domingo (19), Javier Milei fez seu primeiro discurso e foi mais contido do que costuma ser.
Milei é um economista ultraliberal que se define como libertário e fez fama na TV com um discurso incendiário contra o Estado e a classe política, que chama de casta. Durante a campanha, aparecia como uma motoserra.
Hoje, nada disso. Discursou de terno e não gritou. Pregou pautas liberais e criticou os políticos, mas esboçou um tom conciliador. Disse que “todos aqueles que quiserem se somar serão bem-vindos”.
Não mencionou suas propostas mais radicais, como dolarizar a economia e fechar o Banco Central, nem detalhou medidas que pretende tomar, mas disse que a crise exige ações drásticas, “sem espaço para gradualismos”. Ao se referir ao atual governo, ao qual faz oposição, pediu que sejam responsáveis até o dia 10 de dezembro, quando ele tomará posse.
Milei venceu com 55,69% dos votos, contra 44,30% de Sergio Massa, candidato governista e atual ministro da Economia. A diferença surpreendeu, porque as pesquisas projetavam uma disputa mais acirrada. Foram quase 3 milhões de votos de vantagem.
Veja as principais frases do discurso de Milei:
Hoje começa a reconstrução da Argentina.
Obrigado ao presidente Macri e a Patricia Bullrich, que colocaram o corpo para defender a mudança de que a Argentina necessita.
Hoje começa o fim da decadência. Hoje termina a ideia de que o Estado é um botim que se reparte entre os políticos e seus amigos.
Hoje voltamos a abraçar as ideias de liberdade.
Este é um governo que cumpre rigorosamente com os compromissos que assumiu.
Ao governo queremos pedir que sejam responsáveis, que entendam que chegou uma nova Argentina e que atuem com consequência. Que se encarreguem até o fim do mandato.
Todos aqueles que quiserem se somar à nova Argentina serão bem-vindos.
Sabemos que há gente que vai resistir, que quer manter privilégios. A eles eu digo: dentro da lei, tudo; fora dela, nada.
Hoje chegou ao fim uma forma de fazer política.
A Argentina tem futuro, e esse futuro é liberal.
A situação da Argentina é crítica. Não há espaço para gradualismos nem meias medidas.
Se não avançarmos rápido com as mudanças estruturais de que a Argentina necessita, nos dirigimos para a pior crise da nossa história.
Nosso compromisso é com a democracia, o livre comércio e a paz. Vamos trabalhar com todas as nações do mundo livre.
Milei fez questão de agradecer ao ex-presidente Mauricio Macri e à ex-candidata Patricia Bullrich, que decidiram apoiá-lo no segundo turno. “Colocaram o corpo para defender a mudança de que a Argentina necessita”, afirmou. Disse que é uma noite histórica e que considera um milagre a Argentina ter um presidente “liberal e libertário”.
Milei discursa pela primeira vez como presidente eleito da Argentina
Agustin Marcarian/Reuters
“Hoje começa o fim da decadência argentina, termina o modelo empobrecedor do Estado onipresente”, disse ele. “A Argentina tem futuro, e esse futuro é liberal”, afirmou. “Se abraçamos essas ideias, não vamos apenas poder resolver os problemas de hoje, mas dentro de 35 anos voltaremos a ser uma potência mundial.”
Ao se referir ao atual governo, pediu que “assumam sua responsabilidade até o fim do mandato”. “Ao governo queremos pedir que sejam responsáveis, que entendam que chegou uma nova Argentina e atuem de forma consequente”, afirmou. “Uma vez finalizado o mandato, poderemos transformar essa realidade tão trágica para milhões de argentinos.”
Quem é Milei e quais as propostas do novo presidente argentino
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Marcelo Lins e Ariel Palacios analisam o primeiro pronunciamento de Javier Milei
Desafios do presidente
Milei tem 52 anos e será o 52º presidente da Argentina. Terá que enfrentar a pior crise econômica em décadas, com uma inflação astronômica de 140%, forte desvalorização da moeda nacional, escassez de reservas internacionais, endividamento externo e cerca de 40% da população na pobreza.
A chegada à presidência é o ápice de uma trajetória meteórica. Milei entrou para a política há apenas dois anos, quando se elegeu deputado pelo partido A Liberdade Avança, que ele criou, com um discurso “contra tudo e contra todos”.
Antes disso, atuou no setor privado como economista. Milei ganhou fama participando de programas de TV, nos quais aparecia como uma figura excêntrica para defender valores liberais e atacar o keynesianismo, corrente econômica que, em linhas gerais, defende uma maior atuação do Estado como indutor da economia.
Fonte: g1.globo.com

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Atirador ataca campus da Universidade de Nevada, nos EUA, e deixa ao menos 3 vítimas, diz polícia

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Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas afirma que suspeito já foi localizado e está morto. Estado de saúde das vítimas não foi divulgado. Morre suspeito de ataque a tiros em universidade dos EUA
Um atirador realizou um ataque no campus de Las Vegas da Universidade de Nevada, nos Estados Unido, nesta quarta-feira (6). Autoridades locais afirmaram que há ao menos 3 vítimas, mas não divulgaram o estado de saúde delas.
Em uma publicação nas redes sociais, o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas (LVMPD) disse que o suspeito já foi localizado e está morto.
A polícia disse não ter informações sobre o motivo do ataque, e que aparentemente há “múltiplas vítimas”.
O incidente ocorreu próximo ao Beam Hall, um prédio do campus que abriga a faculdade de administração e outras instalações. As vítimas foram socorridas a hospitais da região.
Relatos de tiros também foram registrados em uma organização estudantil e a Polícia Universitária foi para o local. A operação policial depois do tiroteio afetou as operações do aeroporto de Las Vegas, próximo ao campus da universidade.
O campus da Universidade de Nevada, Las Vegas (UNLV), localizado a menos de três quilômetros a leste da Las Vegas Strip, principal avenida da cidade, tem cerca de 25 mil alunos matriculados e 8 mil pós-graduandos e doutorandos.
Em 2017, um atirador matou 59 pessoas e deixou 500 feridas em um festival de música em Las Vegas. O ataque foi o mais mortal da história dos EUA.
Fonte: g1.globo.com

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Tiroteio em universidade de Las Vegas deixa várias vítimas – Notícias

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Um atirador realizou um ataque no campus da Universidade de Nevada, em Las Vegas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (6).


O Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas informou que há várias vítimas, sendo que pelo menos três foram encaminhadas para um hospital na região.

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Os agentes que atenderam à ocorrência teriam localizado e detido o atirador, que morreu no local.


O xerife Kevin McMahill falou com a imprensa, mas evitou comentar o número de vítimas e só confirmou a morte do suspeito.

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McMahill garantiu que a situação está sob controle e que em breve serão divulgadas mais informações.


Segundo a polícia, o ataque ocorreu perto do prédio do campus que abriga a escola de administração e outras instalações.

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A universidade publicou uma mensagem orientou os alunos a buscarem um local seguro para se abrigar e para evitar a área do tiroteio.

Fonte: R7.com

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Por que o Brasil está enviando blindados do Exército para a fronteira com a Venezuela?

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28 veículos blindados e cerca de 150 militares chegarão à fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana nas próximas semanas. Julia: Exército envia veículos blindados para a fronteira com a Venezuela
O Exército brasileiro vai enviar 28 veículos blindados para a região da fronteira com a Venezuela após escalada de tensão relacionada à disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo —uma grande porção de terra, hoje sob administração guianense, que abriga grandes reservas de petróleo.
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Mas por que o Brasil está fazendo isso?
Segundo revelou ao blog da Julia Duailibi uma fonte do Alto Comando Militar, a necessidade de reforço se deu após o plebiscito promovida pelo governo Maduro aprovar a anexação de Essequibo, na Guiana.
O objetivo, segundo essa mesma fonte militar, é evitar que o conflito chegue ao Brasil.
“A ideia é mandar mensagem de que nosso território não pode ser usado para nenhum tipo de operação”, disse a fonte para o blog.
Uma eventual incursão da Venezuela na Guiana por terra teria necessariamente que passar pelo Brasil, que faz fronteira com os dois países.
Os 28 veículos blindados, além uma nova tropa com até 150 homens, chegarão na região nas próximas semanas.
Veículo blindado anfíbio Guarani
Exército Brasileiro/Divulgação
Crise na América do Sul
Venezuela x Guiana: o que acontece após referendo ser aprovado
ENTENDA: No domingo (4), a Venezuela organizou um referendo no qual 95% dos eleitores presentes votaram para que o país incorpore ao mapa venezuelano o território de Essequibo, uma região de fronteira entre os dois países que é disputada há mais de 100 anos.
Estima-se que na Guiana existam reservas de 11 bilhões de barris, sendo que a parte mais significativa é “offshore”, ou seja, no mar, perto de Essequibo. Por causa do petróleo, a Guiana é o país sul-americano que mais cresce nos últimos anos.
Tanto a Guiana quanto a Venezuela afirmam ter direito sobre o território com base em documentos internacionais:
A Guiana afirma que é a proprietária do território porque existe um laudo de 1899, feito em Paris, no qual foram estabelecidas as fronteiras atuais. Na época, a Guiana era um território do Reino Unido.
Já a Venezuela afirma que o território é dela porque assim consta em um acordo firmado em 1966 com o próprio Reino Unido, antes da independência de Guiana, no qual o laudo arbitral foi anulado e se estabeleceram bases para uma solução negociada.
O QUE ACONTECE AGORA: O governo da Venezuela não é obrigado a executar o que determina o referendo, e ainda não está claro qual deverá ser a estratégia do regime chavista.
Presidente da Guiana diz que vai recorrer a Conselho de Segurança da ONU diante de novo mapa da Venezuela com região de Essequibo
Projeto de lei para a criação da província de Essequibo
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, propôs à Assembleia Nacional da Venezuela um projeto de lei para a criação da província, o que, na prática, significará a anexação de Essequibo.
“Imediatamente ordenei publicar e levar a todas as escolas, colégios, Conselhos Comunitários, estabelecimentos públicos, universidades e em todos os lares do país o novo Mapa da Venezuela com a nossa Guiana Esequiba. Este é o nosso querido mapa!”, publicou em uma rede social.
Ele divulgou também um novo mapa do país com a incorporação de Essequibo, a região da Guiana que o governo venezuelano alega ser sua.
Veja abaixo:
Nicolás Maduro divulgou versão do novo mapa da Venezuela em uma rede social
Reprodução
A nova versão do mapa também já foi incluída em artes que ilustram órgãos governamentais da Venezuela.
Em um pronunciamento público, Maduro também anunciou que estava ordenando que a estatal petroleira venezuelana PDVSA conceda licenças para a exploração de petróleo e gás na região.
Fonte: g1.globo.com

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