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Economia

Desenrola começa a renegociar dívidas de até R$ 20 mil na segunda-feira (20)

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Na quarta (22), governo fará um mutirão de renegociações. Bancos vão funcionar em horário estendido. Dívidas leiloadas dentro do Desenrola podem ser parceladas em até 60 vezes.
Energisa
O Programa Desenrola Brasil começa, nesta segunda-feira (20), a oferecer parcelamento para dívidas de até R$ 20 mil. Se enquadram dívidas negativadas entre 2019 e 31 de dezembro de 2022.
Poderão ser renegociadas dívidas bancárias e não bancárias — como contas de luz, água, cartão de crédito, varejo, educação, entre outros. Os descontos nas dívidas podem chegar até 99%.
Pelas regras do programa, o parcelamento pode ser feito em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês.
De acordo com o Ministério da Fazenda, desde o começo do programa, já foram atendidos cerca de 2,7 milhões de brasileiros, gerando mais de R$ 20 bilhões em dívidas renegociadas.
Mutirão
Na quarta-feira (22), o Ministério da Fazenda vai promover o “Dia D – Mutirão Desenrola” onde as pessoas da Faixa 2 poderão levar suas dívidas para renegociar.
Em um acordo feito com o Ministério, os bancos definiram que vão estender o horário de atendimento das agências para que mais pessoas possam aderir ao programa.
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Veja o que o consumidor precisa fazer para renegociar as dívidas
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Como ter acesso à plataforma?
Para ter acesso à plataforma do Desenrola Brasil, o consumidor precisará ter um cadastro gov.br com níveis de certificação prata ou ouro, além de ter os dados cadastrais atualizados. O processo, segundo o Ministério da Fazenda, é uma medida de segurança.
A conta gov.br é uma identificação que comprova em meios digitais a identidade do cidadão. Com ela, é possível se identificar com segurança na hora de acessar serviços digitais oferecidos pelo governo, como a CNH Digital, a Declaração de Imposto de Renda e serviços do SUS, do Portal e-Social e Enem, por exemplo.
A conta é gratuita e está disponível para todos os brasileiros. O cadastro é feito diretamente no portal do governo federal.
Siga o passo a passo para fazer uma conta no gov.br:
Acesse o site do governo;
Selecione a opção “entrar com gov.br”
Digite seu CPF e clique em “continuar”;
Leia, aceite os termos e clique em “Continuar”;
Aponte um dos bancos para criar a conta ou clique em “Tentar de outra forma”, caso você não possua conta em banco ou não queira utilizá-la;
Preencha o formulário com seus dados, que podem ser validados na Receita Federal ou no INSS. O cadastro também pode ser realizado em uma Agência do INSS ou nos postos do Senatran. Esse formulário, no entanto, só permite o nível Bronze (veja abaixo como aumentar o nível da conta gov.br);
A plataforma vai enviar um código, que pode ser recebido via e-mail ou celular. Digite-o no local indicado;
Crie uma senha que atenda os critérios exigidos;
Com isso, já é possível fazer o login com a conta gov.br em outros serviços.
Além disso, vale destacar que o cadastro no gov.br tem três níveis de segurança e acesso: bronze, prata e ouro.
Ao ser criada via formulário online do INSS ou da Receita Federal, por exemplo, a conta costuma iniciar no nível bronze, que dá um acesso parcial aos serviços digitais do governo e cujo grau de segurança é considerado básico.
Segundo o Ministério da Fazenda, para subir para o nível prata, os cidadãos devem:
Validar a biometria facial pelo aplicativo para conferência da foto nas bases da Carteira de Habilitação (CNH);
Validar os dados pessoais via internet banking ou fazer login por um banco credenciado (veja mais abaixo). Vale lembrar que o devedor deve ter o número de telefone cadastrado em seu banco para recebimento do SMS de confirmação do acesso;
Validar dados com usuário e senha do SIGEPE, caso o cidadão seja servidor público federal.
Os bancos cadastrados no gov.br são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRB – Banco de Brasília, Caixa Econômica Federal, Sicoob, Santander, Itaú Unibanco, Agibank, Sicredi e Banco Mercantil do Brasil.
Já para obter o nível ouro, o cidadão deve:
Validar o reconhecimento facial pelo aplicativo para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral (TSE);
validar dados a partir do QR Code da sua Carteira de Identidade Nacional ou com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.
Fonte: g1.globo.com

Economia

Presidente do Banco do Brasil é a única brasileira em lista de mulheres mais poderosas do mundo em 2023

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Lista foi feita pela Revista Forbes, dos Estados Unidos, e Tarciana Medeiros aparece na 24ª colocação. Neste ano, ela foi escolhida presidente do banco estatal, se tornando a primeira mulher a atingir este cargo em 215 anos na instituição. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil
Dani Fechine/g1
A paraibana Tarciana Medeiros, atual presidente do Banco do Brasil, foi eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo em ranking divulgado pela Revista Forbes, dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (6). Natural de Campina Grande, Tarciana ficou na 24ª colocação da lista que contabilizou 50 mulheres. Ela foi a única brasileira indicada.
Ao lado de nomes como Úrsula Von der Leyen, presidente da comissão europeia; Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos; e ainda as estrelas da música como Taylor Swift e Beyoncé, a Forbes destacou o fato de Tarciana ter sido a primeira mulher a comandar o Banco do Brasil em 215 anos da instituição, que é a mais antiga do país e a segunda em toda a América Latina.
LEIA TAMBÉM:
Presidente do BB pede ‘perdão ao povo negro’ por atuação do banco durante período de escravidão
Quem é Tarciana Medeiros, primeira mulher a presidir o Banco do Brasil
No perfil de indicação da revista, foi destacada também a atuação de Tarciana no combate às alterações climáticas e no papel que os bancos têm nessa questão ao redor do mundo. A lista foi determinada por quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.
A presidente do Banco do Brasil comemorou o reconhecimento e a importância que a indicação dela tem na lista das mulheres mais poderosas do mundo.
“É uma alegria imensa poder ser reconhecida, poder inspirar outras mulheres, poder inspirar outras meninas, do que é possível quando nós temos oportunidades. Agradeço demais ao presidente Lula em me nomear e aos acionistas do banco que acreditam que é possível sim conciliar uma atuação comercial com uma atuação pública”, ressaltou.
Presidente paraibana do Banco do Brasil comemora estar em lista de mais poderosas do mundo
Quem é Tarciana Medeiros
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil
alter Campanato/Agência Brasil
Nascida na cidade de Campina Grande, na Paraíba, Tarciana Medeiros tem 45 anos e acumula uma longa trajetória dentro do Banco do Brasil, antes de se tornar a primeira mulher presidente da instituição.
Em 1988, Tarciana iniciou sua carreira profissional como feirante, 10 anos depois atuou como professora, ingressando depois no Banco do Brasil em 2000. Ela era gerente executiva desde 2019.
Também ocupou cargos de gerência de relacionamento e negócios, passando por unidades do Norte e do Nordeste, além da capital federal. Ela é formada em administração e pós-graduada em marketing e liderança, inovação e gestão.
No banco, ela trabalhou em cargos na rede de varejo, agências e superintendências.
Atuação como presidente do banco
Lula e Tarciana Medeiros
Adriano Machado/Reuters
A presidente Tarciana Medeiros vem desempenhando um papel importante também na atuação social no Banco do Brasil, isso porque após o Ministério Público Federal (MPF) ter notificado o banco sobre a abertura de um inquérito civil público que investigou o envolvimento da instituição na escravidão e no tráfico de africanos durante o século 19 no país, ela pediu desculpas ao povo negro.
Em nota, a declaração da presidente do banco veio acompanhada do anúncio de ações para promover a igualdade, a inclusão étnico-racial e combater o racismo estrutural no país.
“Direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira deveria pedir desculpas ao povos negro por algum tipo de participação naquele momento triste da história. Neste contexto, o Banco do Brasil de hoje pede perdão ao povo negro pelas suas versões predecessoras e trabalha intensamente para enfrentar o racismo estrutural no país”, afirmou Tarciana.
O pedido de desculpas faz parte de um acordo que o banco fez com o Ministério Público. Além disso, foi solicitado que o banco também reconheça a sua participação durante o período de tráfico de pessoas e apresente um “plano de reparação” as ações cometidas.
A presidente do BB disse que o banco não se furta a aprofundar o conhecimento e encarar a real história das versões anteriores da empresa.
“Mas o simples fato de sermos uma instituição da atualidade nos move a realizar atividades voluntárias com o compromisso público e com metas concretas para combater a desigualdade étnico-racial e buscar por justiça social no âmbito de uma sociedade que guarda sequelas da escravidão, independentemente de existir ou não qualquer conexão, ainda que indireta, entre atividades de suas outras versões e escravizadores do século XIX”, destacou.
A lista da Forbes
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen durante evento
Yves Herman/REUTERS
Entre as mulheres escolhidas pela Revista Forbes estão grandes nomes de diversas áreas de atuação, seja política, econômica, social, artística e esportiva. Veja abaixo a lista.
Ursula von der Leyen
Christine Lagarde
Kamala Harris
Giorgia Meloni
Taylor Swift
Karen Lynch
Jane Fraser
Abigail Johnson
Mary Barra
Melinda Gates
Julie Sweet
Kristalina Georgieva
MacKenzie Scott
Gail Bourdreaux
Emma Walmsley
Ruth Porta
Safra Catz
Ana Patrícia Botín
Carol Tomé
Sandy Ran Xu
Kathryn McLay
Sara London
Amy Hood
Tarciana Medeiros
Laurene Powell
Catherine MacGregor
Janet Yellen
Gwynne Shotwell
Phebe Novakovic
Tsai Ing-wen
Oprah Winfrey
Nirmala Sitharaman
Ho Ching
Thasunda Brown Duckett
Marianne Lake, Jennifer Piepszak
Beyoncé
Shari Redstone
Kathy Warden
Dana Walden
Amanda Blanc
Susan Li
Marguerita Della Valle
Adena Friedman
MaryCallahan
Lynn Martin
Sheik Hasina Wajed
Sir Mulyani Indrawati
Gina Rinehart
Lisa Su
Vick Hollub
Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
Fonte: g1.globo.com

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Economia

Braskem, a empresa multada por danos em Maceió e cobiçada por estatal árabe

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Crise na capital alagoana, causada por extração de sal-gema, vem em momento importante da empresa petroquímica, que recebeu no início de novembro oferta de estatal dos Emirados Árabes Unidos. Placa da Braskem ao lado de prédio que precisou ser evacuado em Maceió (AL)
MAIRA ERLICH/BLOOMBERG VIA GETTY IMAGES/BBC
A crise decorrente do risco de colapso de uma mina de exploração de sal-gema em Maceió (AL) tem colocado em foco a Braskem, empresa petroquímica global com origem no Brasil.
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) informou na terça-feira (05/12) que multou a companhia em mais de R$ 72 milhões por problemas relacionados à mina 18, no bairro do Mutange. O IMA cobra que a empresa seja punida por danos ambientais, pelo risco de colapso e pela omissão de informações relativas à mina.
Em nota enviada à BBC News Brasil, a Braskem disse ser “inverídica” a acusação de que omitiu informações ao IMA.
“Foram feitas comunicações imediatas aos órgãos competentes, inclusive ao IMA, a respeito das alterações captadas nos dados da rede de monitoramento, bem como as medidas de segurança adotadas pela companhia”, disse a empresa.
Também na terça, a bolsa de valores brasileira, a B3, anunciou que, por conta da situação em Maceió, a Braskem foi excluída de seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) — que acompanha o desempenho dos ativos de empresas que se comprometem com questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
A Braskem não respondeu a um pedido de posicionamento feito pela reportagem sobre a decisão da B3.
A empresa — a maior da América Latina no setor petroquímico e entre as maiores do mundo — afirma que segue monitorando a situação da mina 18, cujo risco de colapso fez a Defesa Civil de Maceió emitir um alerta no último dia 29 e forçou várias famílias a evacuarem suas casas.
Em boletim sobre a crise divulgado pela Braskem em seu site na segunda (4/12), a empresa afirma que segue monitorando 24h por dia a situação da mina e que a área permanece isolada. Entretanto, a empresa constatou que a velocidade de movimentação do solo vem diminuindo e diz que não foram constatados novos tremores.
O desenrolar da situação, no entanto, segue indefinido tanto para os moradores quanto para os negócios da empresa.
Na sexta-feira (1/12), a agência de classificação de risco Fitch afirmou que a crise em Maceió ameaça os ratings (nota que busca indicar a capacidade de empresas e países de honrarem suas dívidas) da Braskem e seu fluxo de caixa.
“Outro evento geológico nas instalações da petroquímica pode aumentar substancialmente o número de novas ações judiciais contra a companhia e impactar sua capacidade de acessar aos mercados de capitais, uma vez que os investidores estão mais restritivos e preocupados com questões ambientais, sociais e governamentais (ESG, na sigla em inglês)”, diz a análise da Fitch.
“No momento, as consequências de um potencial incidente ainda são incertas”, afirmou a agência em comentário sobre a crise em Maceió.
Na sexta-feira (01/12), o ministro dos Transportes e senador licenciado de Alagoas, Renan Filho, que foi governador de Alagoas, atribuiu a responsabilidade do caso à Braskem.
“A responsabilidade da Braskem é total. No Brasil, a legislação ambiental impõe o crime a quem o pratica”, disse ele.
Procurada na ocasião, a empresa não se manifestou sobre a declaração do ministro.
Sinalização de ‘rotas de fuga’ em Maceió
MAIRA ERLICH/BLOOMBERG VIA GETTY IMAGES/BBC
Em agosto, a Fitch havia classificado a Braskem com rating BBB- em escala global e AAA em escala nacional. A perspectiva em escala global foi rebaixada de estável para negativa, enquanto a métrica nacional se manteve estável.
O rebaixamento a nível internacional foi justificado pela Fitch pela “elevada vulnerabilidade da Braskem à prolongada recessão do setor petroquímico”. Por outro lado, a agência afirmou que “a diversificação geográfica e de matérias-primas é importante pilar do perfil de negócios da Braskem”.
O relatório anual de 2022 da Braskem mostra que sua receita foi de R$ 96,5 bilhões.
Desde o dia 29, com o início de um novo capítulo da crise em Maceió, as ações da Braskem na B3 estão caindo.
A crise vem em um momento importante para a empresa, que tem como maiores acionistas a Novonor (antiga Odebrecht) e a Petrobras — a primeira com 38,3% do capital total da Braskem e a Petrobras com 36,1%.
No início de novembro, a Adnoc, empresa petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos, fez uma oferta de US$ 2,1 bilhões (R$ 10,3 bilhões) para adquirir grande parte da participação da Novonor na Braskem.
O jornal O Estado de S. Paulo publicou que, de acordo com uma fonte, a oferta não empolgou as partes.
Uma reportagem da BBC revelou que os Emirados Árabes pretendiam usar a COP28, a Cúpula sobre Mudanças Climáticas, para solicitar apoio à ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, para “garantir o alinhamento e o endosso” à oferta pela Braskem.
Questionada pelo jornal Folha de S.Paulo, Marina Silva afirmou que “em hipótese alguma” tratou do assunto com representantes dos Emirados Árabes.
“Não tenho controle dos assuntos que as pessoas dizem que vão tratar [comigo], mas comigo não foi tratado. E se porventura tivesse, teria sido com a pessoa errada, por que o que tenho eu a ver com a Braskem?”, disse a ministra ao jornal.
Ela também fez declarações sobre a mina da Braskem em Maceió. Na Alemanha, Marina Silva afirmou na terça-feira que o empreendimento na capital alagoana é “desastroso” e pediu maior rigor nos processos de licenciamento ambiental.
Enquanto isso, a Braskem decidiu cancelar sua participação na COP28 por conta do “agravamento da crise em Maceió”.
‘Amarei eternamente minha casa’, diz pichação em Bebedouro, um dos bairros afetados em Maceió
THIAGO SAMPAIO/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK/BBC
Em seu site para investidores, na seção “Controvérsias”, a Braskem explica o seu histórico de exploração de sal-gema em Maceió.
A empresa afirma que explorava o sal desde 2002, uma matéria-prima para a produção de clorossoda e dicloretano.
Em 2018, foram registradas as primeiras rachaduras em prédios e casas, além de um tremor na cidade. Em 2019, foi apontada como possível causa dos incidentes a atividade da Braskem. Houve evacuação nos bairros de Pinheiro, Mutange e Bebedouro.
“Em 9 de maio de 2019, a Braskem preventivamente decidiu paralisar as atividades de extração de sal-gema na região, e nesse contexto, iniciou um projeto de investimento para a aquisição de sal marinho de terceiros como matéria-prima para a planta em Alagoas”, diz o site da empresa.
A Braskem responde a várias ações judiciais pela situação em Maceió, incluindo ações civis públicas e ações individuais. A empresa já firmou alguns acordos com o Ministério Público e a Defensoria Pública, nos níveis estadual e federal.
Segundo cálculos do portal UOL, a Braskem já desembolsou R$ 9,2 bilhões em compensações financeiras ao poder público e a moradores desde 2020.
A empresa afirma que, até o fim de outubro, apresentou 19.085 propostas de compensação às famílias, das quais 18.533 foram aceitas e 17.828 foram pagas.
Planta da Braskem em Duque de Caxias (RJ)
MARIA MAGDALENA ARRELLAGA/BLOOMBERG VIA GETTY IMAGES/BBC
Em um relatório do fim de setembro, a Braskem afirmou que, embora já tenha acordos em andamento e tenha separado verbas para isso, o custo final da situação ainda não pode ser previsto.
“A companhia não pode descartar futuros desdobramentos relacionados ao evento geológico de Alagoas, ao processo de realocação e ações nas áreas desocupadas e adjacentes, de modo que os custos a serem incorridos pela Braskem poderão ser diferentes de suas estimativas e provisões”, diz um trecho do documento da empresa.
A Braskem foi fundada em 2002 a partir da integração de empresas dos grupos Odebrecht e Mariani, ambos brasileiros.
Hoje, a empresa tem escritórios e unidades industriais em 11 países.
O leque de produtos da empresa inclui solventes, resinas e outros produtos químicos usados em várias indústrias, como as de embalagens de alimentos, automobilística e de produção de tintas.
Fonte: g1.globo.com

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Economia

Dólar abre em baixa, com dados de emprego nos EUA abaixo do esperado

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Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,45%, cotada a R$ 4,9256. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,08%, aos 126.903 pontos. Cédulas de dólar
bearfotos/Freepik
O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (6), com investidores ainda repercutindo dados do mercado de trabalho americano divulgados na véspera e à espera de novos resultados. O relatório JOLTS, que mostra números de geração de emprego nos Estados Unidos, revelou que, em outubro, haviam 8,7 milhões de vagas em aberto no país, bastante abaixo das expectativas de mercado.
Esses números aumentam a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros americanos ainda no primeiro semestre do próximo ano, o que beneficia o real e outros ativos de risco.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Às 09h03, o dólar caía 0,11%, cotado a R$ 4,9201. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,45%, vendida a R$ 4,9256. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,92% na semana;
avanço de 0,21% no mês;
queda de 6,68% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,08%, aos 126.903 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
queda de 1% na semana;
retração de 0,34% no mês;
ganhos de 15,65% no ano.

DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
O que está mexendo com os mercados?
O mercado reflete positivamente os dados de emprego divulgados nos Estados Unidos na véspera. Enquanto a expectativa era a oferta de 9,3 milhões de vagas, o resultado foi de uma oferta de 8,7 milhões.
Embora pareça contraintuitivo, para os ativos de risco, neste momento, números mais fracos do mercado de trabalho são encarados com bons olhos porque indicam que o Fed pode pesar menos a mão sobre as taxas de juros americanas, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Isso acontece porque, em um período de inflação alta, quanto mais aquecido anda o mercado de trabalho (o que coloca mais dinheiro na mão dos trabalhadores), mais pressionados tendem a ficar os preços – o que vinha levando o Fed a promover o ciclo de alta nos juros.
Em contrapartida, com números menores de emprego indicando uma desaceleração da atividade da maior economia do mundo, a visão de analistas e investidores é que o Fed possa iniciar cortes nos juros já no primeiro semestre de 2024. Taxas mais baixas por lá beneficiam os ativos de risco e impulsionam o desempenho da moeda brasileira sobre o dólar.
William Castro Aves, estrategista-chefe da Avenue Securities, destaca que os números do relatório JOLTS já foram o suficiente para levar os rendimentos dos títulos públicos americanos caírem na última terça-feira.
“A diminuição das vagas fez com que a proporção de vagas em relação aos trabalhadores disponíveis caísse de 1,3 para 1, ou seja, um emprego para cada desempregado nos Estados Unidos. Essa proporção era de cerca de 2 para 1 alguns meses atrás”, comenta o epsecialista.
O mercado aguarda, agora, a divulgação de outro relatório de empregos, o payroll, que acontece na sexta-feira (8).
No Brasil, o destaque fica com o resultado primário do setor público consolidado de outubro, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta manhã. As estatísticas fiscais mostram que, naquele mês, o país registrou superávit de R$ 14,8 bilhões, abaixo das expectativas do mercado, que esperava um resultado positivo de R$ 17 bilhões.
O número vem depois de um déficit de cerca de R$ 18 bilhões em setembro. Em outubro do ano passado, o setor público consolidado teve superávit de R$ 27,1 bilhões.
Com esses resultados, o Brasil acumula um déficit de R$ 114,2 bilhões em 2023, até outubro.
Fonte: g1.globo.com

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